vi duas peças nos últimos dias: A máquina de abraçar e Mediano.
na primeira, a fascinante e dolorosa ideia da construção de uma máquina que distribua os abraços na medida certa: dando o afeto necessário, mas sem sufocar aquele que é abraçado.
quantos abraços, ao longo da vida, foram tão sufocantes, que até hoje nos estrangulam... e quantos não foram dados, ou vieram sem o afeto que correspondia?
p.s. 1: fascinante, porque eu queria ter uma máquina dessas em casa.
dolorosa, porque querer um abraço perfeito não pertence ao universo dos humanos.
mas alguns chegam bem perto - ah, isso chegam!
é nossa vingança à invasão das máquinas.
p.s. 2: a peça Mediano é bacana pela proposta de reflexão cívica e pelo ator brilhante (Marco Antonio Pâmio). Deveria circular por todos os rincões do Brasil, por todos os públicos, principalmente em ano eleitoral. O resultado poderia ser outro.
domingo, 13 de dezembro de 2009
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Parabéns pela iniciativa!!! Que venham os próximos posts!!! Beijo carinhoso!!!
ResponderExcluirEsse post tá com pinta de "abrazo de bienvenida"! E não é aquele abraço de máquina, não: é abraço humano, quente, imperfeito. Se estivesse no Rio, correria para ver as peças e tomar um chopp contigo depois para os comentários.
ResponderExcluirParabéns pelo começo! Tá com gosto de "quero mais!
Bjao
Deu vontade de assistir e te abraçar.
ResponderExcluirbeijos