
Excelente reflexão sobre o assunto, no artigo de SLAVOJ ZIZEK, publicado no site da Revista Piauí.
Trecho:
"Será que o realismo capitalista é a única resposta para a utopia socialista? O que se seguiu à queda do Muro foi mesmo a era da maturidade capitalista, o abandono de todas as utopias? Será que essa época também não teve uma utopia própria? Novembro de 1989 marcou o início dos "felizes anos 90", o utópico "fim da história" de Francis Fukuyama. Ele anunciou que a democracia liberal havia vencido, que o advento de uma comunidade mundial global e liberal estava por acontecer, e que os obstáculos que se interpunham a esse final feliz eram apenas contingentes (bolsões de resistência onde os dirigentes locais ainda não enxergavam que a hora deles havia acabado).
Em contrapartida, o 11 de Setembro marcou o fim simbólico dos "felizes anos 90". Assinalou o começo de nossa era atual, em que novos muros estão se erguendo por toda parte, entre Israel e a Cisjordânia, em torno da União Europeia, na fronteira dos Estados Unidos com o México - mas também dentro dos próprios países".
OiGabi cá estou de volta. "Felizes anos 90"?! E os povos africanos e de outras paragens gozaram os felizes anos 90? Mundo cão, isto sim. A natureza é que resiste a este mundinho egoista. Até mais Fernando Carriço
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